História
Fundação
No ano de
1909, diversos jovens se reuniam no Clube Ginástico Teuto-Brasileiro. Em uma das reuniões de
Setembro a atenção de todos estava voltada para
Frederico Fritz Essenfelder, importante membro do grupo, que apareceu no local com uma bola de couro na mão. Após alguns cabeceios e embaixadas, Essenfelder apresentou o objeto aos colegas, explicando que se tratava de uma bola de futebol.
O grupo de jovens se encantou com o novo esporte, e passou a promover partidas entre eles no campo do Quartel da Força Pública. Em pouco tempo, todos estavam completamente apaixonados e decidiram fundar um clube para a prática do futebol, primeiramente chamado de Coritibano Football Club. A fundação ocorreu no antigo
Theatro Hauer, na noite de
12 de Outubro de
1909.
Faltava agora apenas um campo para jogar, problema que foi resolvido quando os fundadores conseguiram autorização para usar a área do Jóquei Clube Paranaense. A área foi reformada com obras de terraplanagem, gramado e construção de cercas de arame. O clube jogou ali até
1916, quando passou a mandar seus jogos no Parque Graciosa.
A primeira assembléia foi realizada em
21 de Abril de
1910, após o clube ter solicitado todas as regras do esporte no
Rio de Janeiro e em
São Paulo. Nessa assembléia, o nome do clube foi alterado para Coritiba, antigo nome da
capital paranaense e que foi mantido mesmo com a mudança de nome da cidade. Foi nessa assembléia também que aconteceu a votação para a primeira diretoria, composta pelo presidente João Viana Seiler e seu vice Arthur Hauer, primeiro e segundo secretário José Júlio Franco e Leopoldo Obladen respectivamente, primeiro e segundo tesoureiro Walter Dietrich e Alvim Hauer respectivamente e capitão Fritz Essenfelder.
Na época, a capital do
Paraná apresentava o
nome com duas grafias: "Coritiba", grafia européia, e "Curytiba", grafia
tupi-guarani, ambas estavam corretas. Muitas cartas, jornais e documentos daquela época, até hoje existentes na biblioteca de Curitiba, usavam normalmente a grafia Coritiba e esta foi a adotada para o nome do clube. Também as cores, verde e branco, são uma referência às da
bandeira do estado.
Primeira partida
No dia
23 de outubro de
1909 (onze dias após a fundação), foi realizada a primeira partida oficial do alviverde. Um time de funcionários da estrada de ferro de
Ponta Grossa recebeu os atletas Coxas-Brancas. A partida terminou 1 a 0 para os donos da casa. O time base do Coritiba naquele primeiro confronto era formado pelos próprios fundadores do Clube: Artur Hauer, Alfredo Labsch, Leopoldo Obladen, Robert Juchsch, Carlos Schlender, Fritz Essenfelder, Carl Maschke, Waldemar Hauer, Rudolf Kastrup, Adolpho Müller, Emílio Dietrich, Erothides Calberg e Arthur Iwersen.
Em
1915 João Viana Seiler, volta a comandar o clube, que participa do
Campeonato da Cidade, primeira competição oficial do Coritiba. No ano seguinte Constante Fruet é o presidente do título do Campeonato da Cidade, vencido em
24 de dezembro. O primeiro título do Coritiba teve Maxambomba como grande destaque. O título estadual de
1916 foi conquistado apenas no dia
21 de janeiro de
1917, na vitória sobre o Britânia. Neste ano, também leva o Torneio Afonso Camargo. O Coritiba passa a jogar no Parque Graciosa, no Juvevê.
A origem do apelido
Em função da sua origem germânica, os times do Coritiba no início de sua história eram formados basicamente por descendentes de alemães, que com suas peculiares aparências (altos, fortes e claros), eram alvos fáceis para as provocações vindas das torcidas adversárias.
Em um Atletiba, no ano de
1939, o ainda torcedor Jofre Cabral e Silva que depois se tornaria presidente do C.A.Paranaense, exaltado ao extremo, começou a berrar com o zagueiro Hans Breyer, chamando-o de “quinta-coluna”, percebendo que Breyer não lhe dava ouvidos começou a gritar incessantemente: “Coxa-Branca, Coxa-Branca”.
Em um primeiro instante, todos os Alviverdes ficaram incomodados. Com o passar do tempo e até hoje a expressão Coxa-Branca é utilizada para se falar dos torcedores e jogadores do Coritiba, que em razão disto também é carinhosamente chamado de "Coxa" por todos que a ele se referem.
Estádio Belfort Duarte e a sequência de vitóriasEm 1920 o time é campeão do Torneio Início, e novamente no ano seguinte, assim como também no Torneio da Cruz Vermelha e do Torneio de Tiradentes. Em 1927, já com Antônio Couto Pereira como presidente, o Cori vence o Campeonato da Cidade e a Taça Fox. Em2 de janeiro, Staco marca sete gols na vitória de 9 a 0 sobre o Savóia. O Coritiba foi campeão do Torneiro Início em 1930 e 1932 e do Campeonato da Cidade e do Campeonato Paranaense de Futebol de 1931. Da mesma maneira, o clube foi campeão em 1932 do Torneio dos Cronistas Esportivos. No mesmo ano foi inaugurado em 19 de novembro o estádio Belfort Duarte.
Segue então uma fase de vitórias em vários campeonatos, contando com Campeonato da Cidade (
1933,
1935 e
1939), campeonato estadual (
1933,
1935 e
1939), Torneio Arthur Friedenreich (
1934) e Torneio do Início (
1939).
Em
1941, durante um
Atletiba, o futuro presidente do
Clube Atlético Paranaense, Jofre Cabral e Silva, foi tomado pelas emoções do grande clássico e não parou de berrar contra o zagueiro alviverde. Primeiro o chamou de "quinta coluna", em referência a ameaça
nazista. Depois, com os nervos ainda mais à flor da pele, engatou de pertinho do campo um grito incandescente: "Coxa Branca! Coxa Branca!".
O
apelido acabou "pegando", e no início incomodava não só o presidente Couto Pereira, como toda a torcida alviverde. Com o tempo, porém, o clube passou a contratar jogadores de todas as partes do Brasil e acabou perdendo a velha característica germânica. Com isso, o apelido Coxa acabou sendo adotado também pela torcida do Coritiba e é hoje uma forma carinhosa de se referir ao Verdão.
No começo da
década de 1940 o time repete os títulos de
1939, sendo marcados pelos primeiros bicampeonatos do Coritiba. Neno marca sete gols na vitória de 10 a 2 sobre o Jacarezinho em
1 de fevereiro de
1942. Venceram os torneios Imprensa e Luís Aranha em
1943, e o torneio Getúlio Vargas no ano seguinte. Em
1945 conquistam o torneio Cidade de Curitiba. Na mesma época Couto Pereira deixa a presidência do clube após dois mandatos e treze anos no comando do time. O alviverde venceu o Campeonato da Cidade e o campeonato estadual em
1946 e
1947. Em
12 de julho 1949 realizou o primeiro amistoso entre um clube paranaense e uma equipe estrangeira, vencendo o Rapid de Viena por 4 a 0 na
Vila Capanema.
O time conquista em
1950 o torneio Triangular de Curitiba, e tanto em
1951 quanto no ano seguinte o torneio Início e o campeonato estadual. São campeões em
1953 dos torneios Quadrangular Interestadual e Quadrangular de Londrina. Tanto em
1954 quanto
1956 e
1957o Coritiba é campeão paranaense, em
1956 já sob o comando de Aryon Cornelsen, que permeneceu na presidência até
1963. Em
1957 o time ainda ganha o torneio Início.
A fase "Evangelino da Costa Neves"
Em
1959 e
1960 o Coxa é bicampeão paranaense. Nessa época o time perdeu o célebre
jogo da moeda para o
Grêmio, pela
Taça Brasil de 1960. Evangelino da Costa Neves é eleito em
1967 presidente do clube, permanecendo por mais de vinte anos, em três mandatos. Em
1968 o time é campeão paranaense após oito anos de jejum. Também vence o Torneio Internacional de verão (que levaria também em
1970e
1971). Também enfrentou (com a camisa da Federação) a
seleção brasileira, resultando em 2-1 para o Brasil, partida essa realizada em
13 de novembro.
Em
1969 o Coritiba é bicampeão estadual e faz a primeira excursão para o exterior. No ano seguinte, querendo agitar a torcida e reunir recursos para aumentar o Belfort Duarte, Evangelino usa a estratégia do concorrente Atlético e passa a fazer contratações de vulto. Na primeira
leva chegam Rinaldo (ex-
Palmeiras), Joel Mendes (ex-
Santos) e Hidalgo (ex-
XV de Piracicaba), que faria história como capitão da equipe. O time então faz nova excursão à
Europa e
África.
Em
1971 o Coxa assume a hegemonia definitiva do futebol paranaense na chamada
década de ouro. O título estadual abre a série do hexacampeonato. É o quinto lugar na primeira edição do campeonato brasileiro. Em
1972, na terceira excursão internacional, consegue invencibilidade e recebe a
Fita Azul, sendo também coroado
campeão paranaense. No ano seguinte vence o Torneio do Povo e o
campeonato estadual. No período entre
1974 e
1976, os três títulos estaduais finalizam a maior sequência de vitórias na história do profissionalismo no futebol paranaense. Conquistam ainda o Quadrangular de Goiás em
1975 e a Taça Cidade de Curitiba em
1976 e
1978.
O nome do estádio é alterado para Major Antônio Couto Pereira em
1977, e em
1979 o time é bicampeão estadual. Em
1980 o alviverde é o terceiro colocado do
campeonato brasileiro. Após a competição, entra em crise administrativa e financeira que reflete no futebol, e que deixou a equipe sem títulos importantes até
1985.
O time vence em
1981 o Quadrangular do Trabalhador, mas quase cai para a
segunda divisão paranaense. Pelas más campanhas no Estadual, participam em
1982 e
1983 da Taça da Prata, a segunda divisão do campeonato brasileiro. Na mesma época vencem o Torneio Ak-Waba. Em
1984 o Coxa volta à primeira divisão e termina o
Campeonato Brasileiro em oitavo lugar.
1985 - Campeão brasileiro
Em
1985 acontece a maior glória do Coritiba e do futebol paranaense até então. Desacreditada, a equipe comandada por
Ênio Andradesuplanta os desafios e conquista o título brasileiro vencendo nos pênaltis o
Bangu em pleno
Maracanã. Levaram também o torneio Maurício Fruet. No ano seguinte o time participa da
Taça Libertadores da América com uma campanha discreta e é campeão paranaense. Dois anos após o título nacional o time é convidado pelo
Clube dos 13 e participa da
Copa União.
Em
1988 o Coritiba quase cai para a segunda divisão paranaense. Usando os preceitos de Neves, o presidente Bayard Osna reformula a equipe no ano seguinte e conquista o campeonato estadual. Fazia boa campanha no Brasileiro, mas não vai a
Juiz de Fora enfrentar o Santos e é suspenso pela
CBF com a queda automática para a Série B. O drama do ano anterior ainda abate o clube, que perde o estadual para o Atlético em
1990.
Beneficiado pela CBF, que havia extinguido a Terceira Divisão, o Coritiba disputa a segunda divisão, e só cai nas semifinais ante ao
Guarani. Em
1995, após uma derrota para o
Matsubara, Evangelino Neves é pressionado para deixar o clube. Édison Mauad, Sérgio Prosdócimo e Joel Malucelli assumem o Coritiba e lutam para aplacar as dívidas e montar um bom time. Conseguem, e recolocam o Coritiba na primeira divisão.
Projeto clube-empresa
Em
1997 o Coxa é campeão do Festival Brasileiro de Futebol. No ano seguinte faz ótima campanha no campeonato nacional, sendo eliminado pela
Portuguesa nas quartas-de-final. Em
1999 é sagrado
campeão paranaense. Em
2002, depois de um início claudicante, o Coritiba melhora na temporada e brilha como uma das melhores equipes do campeonato brasileiro. Nos próximos dias, lança o projeto de clube-empresa. No ano seguinte, além de ser campeão estadual invicto, o time chega em quinto no Campeonato Brasileiro e conquista o direito de disputar a segunda
Libertadores da América de sua história.
O ano de
2004 conquista o bicampeonato estadual ganhando do Atlético Paranaense, na
Kyocera Arena, quebrando um jejum de prevalecia desde
1978, após empate em 3x3. Em contrapartida, o Coritiba não consegue manter o seu desempenho nas copas
Sul-Americana e Libertadores da América, sendo eliminado já na primeira fase de ambas.
Série B do Campeonato Brasileiro
Em 2006, o time começou sob o comando do técnico Marcio Araújo, e posteriormente Estevam Soares. Após eliminações no
Campeonato Paranaense e na
Copa do Brasil, Estevam foi demitido, sendo substituído por
Paulo Bonamigo. Durante o
Campeonato Brasileiro, o Coritiba chegou a liderar a competição por diversas rodadas, mas acabou em sexto lugar, não conseguindo uma das quatro vagas disponíveis para voltar à Serie A.
Durante esse período, os jogadores revelados pelas categorias de base do clube destacavam-se no time, como o zagueiro Henrique, os meias Marlos e Pedro Ken e o atacante Keirrison, além de jogadores como Gustavo, Túlio e o goleiro Edson Bastos.
Elite nacional - 2008/2009
Venceu o Campeonato Paranaense de 2008 após uma campanha heróica, repleta de altos e baixos. A final foi disputada contra seu arqui-rival, Atlético Paranaense.
No fim do ano, a diretoria do clube anunciou um projeto de construção do novo
estádio, em uma construção começando no final de 2009 e durando dois anos.
[7]No começo de novembro o projeto foi apresentado ao então prefeito da cidade,
Beto Richa (que rejeitou o projeto em maio de 2009), com planos de um local multiuso para em torno de quarenta mil pessoas, com um orçamento de
R$ 200 milhões.
[8]Presidentes
- 1909 a 1911 - João Viana Seiler
- 1912 - Leopoldo Obladen
- 1913 a 1914 - João Viana Seiler
- 1915 - Frederico Essenfelder
- 1916 a 1917 - Constante Fruet
- 1918 - Cândido Guedes Chagas
- 1919 - Epaminondas Santos
- 1920 - Roberto Emilio Naujoks
- 1921 - João Viana Seiler
- 1922 a 1925 - João Meister Sobrinho
- 1926 - Constante Fruet
- 1927 a 1928 - Antônio Couto Pereira
- 1929 - Jocelyn de Souza Lopes
- 1930 - Pedro Nolasco Pizzatto
- 1931 a 1934 - Antônio Couto Pereira
- 1935 - João Viana Seiler
- 1936 - Bernardo Leinig
- 1937 a 1945 - Antônio Couto Pereira
- 1945 - Plácido Mattana
- 1946 - Lauro Schleder
- 1947 - Antônio da Silva Pereira
- 1948 - Tércio Rolim de Moura
- 1949 - Agostinho Pereira Alves
- 1949 - Ulysses Moro
- 1950 - Lauro Schleder
- 1951 - Reinaldo Dacheux Pereira
- 1952 a 1953 - Amâncio Moro
- 1954 a 1955 - Antônio Anibelli
- 1956 a 1963 - Aryon Cornelsen
- 1963 - Antônio Pattittuci
- 1963 - Michel Zaidan
- 1964 a 1965 - Reinaldo Dacheux Pereira
- 1965 - Leonardo Costódio
- 1966 a 1967 - Lincoln Hey
- 1967 a 1979 - Evangelino da Costa Neves
- 1980 - Amauri Cruz Santos
- 1980 a 1981 - Edison José Mauad
- 1982 a 1987 - Evangelino da Costa Neves
- 1988 a 1989 - Bayard Rachawski Osna
- 1990 a 1991 - João Jacob Mehl
- 1992 a 1995 - Evangelino da Costa Neves
- 1995 a 1996 - Edison José Mauad
- 1996 a 1997 - Joel Malucelli
- 1998 a 1999 - João Jacob Mehl
- 2000 a 2001 - Sérgio Marcos Prosdócimo
- 2001 a 2002 - Francisco Alberto de Araújo
- 2002 a 2007 - Giovani Gionédis
- 2008 a 2009 - Jair Cirino dos Santos
Atletiba
Atletiba é o nome dado ao confronto entre o time com o
Atlético Paranaense, ambos clubes da cidade de
Curitiba, que ocorrem desde
8 de Junho de
1924. Inicialmente, a rivalidade tinha base em suas origens, com cada um deles representando uma camada social, sendo o Coritiba marcadamente o clube dos
alemães. A própria fundação dos clubes tem certa dose de rivalidade, visto que os fundadores de um dos clubes que deram origem ao Atlético eram dissidentes do Coritibano, que mais tarde tornou-se Coritiba.
Com o passar dos anos, a rivalidade foi aumentando, fruto dos inúmeros jogos decisivos que disputaram estes dois rivais e os tornaram as maiores torcidas do Paraná.
A primeira vez que o clássico Atletiba decidiu o
Campeonato Paranaense de Futebol foi em
1941, com vitória do Coritiba por 1 a 0. Em
1943, o Atlético deu o troco, com duas vitórias por 3 a 2 nos jogos que lhe deram o bicampeonato paranense em
1942 e
1943 e em
1945nova vitória atleticana, desta vez por 2 a 1.
Em
1968, um gol de Paulo Vechio no último minuto deu o empate por 1 a 1 que garantiu ao Coritiba o título deste ano e começou a mudar a história deste clássico. Em
1969, o Coritiba foi bicampeão e o Atlético conquistou o
Campeonato Paranaense em
1970.
A partir daí, começa um período glorioso para o Coritiba, hexacampeão paranense de
1971 à
1977. Se não tivesse perdido o título conquistado pelo
Grêmio Maringá em
1977, o Coritiba teria se sagrado eneacampeão parananense, pois conquistou o título estadual também em
1978 e
1979. Caso o Coritiba tivesse ganho também o campeonato estadual de
1970, teria sido campeão por doze anos seguidos, o que seria o recorde brasileiro de conquistas em estaduais.
Neste período áureo do Coritiba as vitórias sobre o atleticanos só ocorreram em finais de campeonato nos anos de
1972 e
1978. Curiosamente, tanto a decisão de
1972, quanto os três jogos finais de
1978 (no qual ocorreram alguns dos maiores públicos da história deste clássico), tiveram como resultado o 0 a 0. Em
1978, o goleiro Manga garantiu o título para o alviverde depois de defender dois pênaltis, mesmo tendo sofrido uma contusão antes das cobranças. Reza a célebre história que o goleiro do Coritiba enfaixou o joelho que não estava machucado, induzindo os batedores do Atlético ao erro.
Outros dois empates, em
1983 (1 a 1) e em
1990 (2 a 2) deram o título para o Atlético, que ainda conquistou mais dois campeonatos em
1998 e em
2000.
Em
2004 os clubes protagonizaram uma emocionante final. No primeiro jogo, vitória do Coritiba por 2 a 1 no
Couto Pereira. No segundo jogo, uma brilhante alternância no placar fez com que o título trocasse de mãos quatro vezes durante o jogo, ficando definitivamente com o Coritiba após empate no final da partida.
E, em
2005, foi a vez do Atlético conquistar o título ganhando no tempo regulamentar por 1 a 0 e depois na decisão por pênaltis, quando venceu por 4 a 2, com o ex-jogador do Coritiba Lima fazendo o gol do título para os atleticanos.
Com esse resultado o título fica para o
Coritiba.
Paratiba
Paratiba é o nome dado ao confronto entre o time com o
Paraná Clube, ambos clubes da cidade de
Curitiba. É o segundo maior clássico do estado do Paraná, ficando atrás apenas do atletiba em termos de importância e atual relevância.
Os números atuais do confronto ditam 86 jogos, com 32 vitórias do Coritiba, 29 do Paraná e 25 empates. Foram 105 gols do Coxa, e 111 do Paraná.
Patrimônio
Parte interna do Couto Pereira evidenciando a setor "Mauá" de cadeiras.
[editar]
Estádio
O estádio Major Antônio Couto Pereira é o maior do Paraná, foi fundado em
1909 e tem capacidade para 37.182 pessoas. É chamado pelos torcedores e pela mídia simplesmente por Couto Pereira ou ainda Alto da Glória.
O terreno do estádio foi doado por
Nicolau Scheffer, ou vendido por um preço simbólico, em razão de impostos. Na época, se tratava de um local longuínquo, sendo que era comum se dizer, a época, que não seria viável, em razão da distância.
Em uma reforma ocorrida em
2005 as dimensões do gramado foram ampliadas e as grades de proteção foram removidas, facilitando a visualização do jogo em todos os setores do estádio. Além disso, equipamentos como bancos de reserva, e traves foram modernizados, bem como todo o gramado trocado e feitas reformas nas instalações internas (vestiários e salas).
Intitulado originalmente Estádio Belfort Duarte, seu nome foi modificado para o atual em
1977 após reformas para ampliação, como homenagem a um dos maiores responsáveis por o estádio ter saído do papel para se tornar realidade.
O Nome Belfort Duarte era para ser provisório, até se encontrar um nome difinitivo. Entretanto, o Jogador do Botafogo, que nunca antes havia pisado no estado, acabou batisando o maior estádio do Paraná por várias décadas.
CT da Graciosa
Em
1988 o presidente Bayard Osna determinou a construção de um centro de treinamento para o Coritiba. Foi adquirido um terreno na antiga estrada da Graciosa, próximo ao trevo do Atuba, cerca de nove quilômetros da sede principal, no Alto da Glória. Mas foi somente em
1995 que o segundo passo foi dado. Joel Malucelli, Sérgio Prosdócimo e Édson Mauad assumiram o Coritiba e deram início às obras.
O engenheiro José Arruda, na época Vice-Presidente do clube, foi à pessoa que ficou responsável e se lançou nesse desafio com confiança e determinação, contando com o apoio de uma competente comissão de obras. A maior parte do dinheiro que viabilizou a construção veio de contribuições mensais do Conselho Deliberativo, presidido na época por Manoel Antonio de Oliveira.
O CT da Graciosa foi inaugurado no dia
20 de Dezembro de
1997. Após muita dedicação e trabalho de todos que ajudaram, o sonho se tornou realidade. Em
2002,
Giovani Gionédis assumiu o clube e começou um planejamento estrutural arrojado, que se iniciou com a ampliação e modernização do patrimônio Alviverde.
Hoje, o Centro de Treinamento Bayard Osna se tornou uma das referências de modernidade e de espaço para o trabalho dos profissionais do futebol. O trabalho sério fez do Coritiba um dos clubes do país com uma das melhores estruturas. Nela, está galgado o trabalho de aperfeiçoamento da base e a cada ano craques despontam nos seus gramados, sempre com acompanhamento dos melhores profissionais, até chegarem à equipe profissional e tornarem-se ídolos coxa-brancas.
O CT conta com cinco campos oficiais de futebol (70x110m), com diferenciados gramados. Além disso, três vestiários, piscina térmica, estacionamento, comitê de imprensa. Para a área médica existe uma moderna clínica de fisiologia, uma completa academia, além de clínicas de fisioterapia, psicologia e nutrição.
Desde a sua fundação, em
12 de outubro de
1909, o Coritiba sempre foi um dos dois clubes mais populares do
Paraná. Já em
15 de janeiro de
1935, o jornal
Gazeta do Povo publicou resultado parcial de uma enquete (os votos eram depositados em urnas) que ajuda a compreender o porte das torcidas do Paraná e de Curitiba naquela época. Computados mais de 5.400 votos, os resultados apontavam: Coritiba 86,2%;
Londrina 5,9%;
Britânia 3,1%; Atlético 2,8 %; outros clubes 3%.
[carece de fontes]Na edição de
2 de dezembro de
1985, a
revista Placar publicou pesquisa feita, em Curitiba, pelo Instituto Paranaense de Estatísticas. O resultado já indicava uma tendência de crescimentos das torcidas rivais na ordem das maiores torcidas da cidade: Coritiba 73%; Atlético 26%; e outros 1%. Na faixa entre 10 e 17 anos, o Coritiba já liderava com 86% contra 14% do rival Atlético.
No entanto, segundo pesquisa realizada em 2009 pela Paraná Pesquisas, o clube tem 19,6% dos torcedores de Curitiba e 7,5% no estado do Paraná.
[16][17]Segundo matéria do Portal RPC
[16], a maior torcida do
Atlético Paranaense deve-se principalmente à construção do novo estádio do clube, bem como a boa colocação deste nos últimos campeonatos disputados, aliada a um forte trabalho de marketing.
No entanto, segundo pesquisa realizada em 2009 pela Paraná Pesquisas, o clube tem a segunda maior torcida de Curitiba, atrás do A. Paranaense (26,8% a 19,6% respectivamente)
[18] e quarta maior do estado do Paraná, atrás de
Corinthians,
Atlético Paranaense e
Palmeiras (12.5%, 9.6%, 7.6% e 7.5%, respectivamente).
[19]Torcidas Organizadas
- Torcida Organizada Império Alviverde
- Mancha Verde do Coritiba
- Torcida Jovem do Coritiba
- Povão Coxa-Branca
- Cornetas do Fosso
- Coxaceiros
- ONG Coritiba Eterno
- A Turma do Vô Coxa
- Coxa Metal
- Movimento Cori Ação
- Cotxas
- Não Vai Guines
Mascote
O time do Coritiba é representado por um simpático velhinho, o Vovô Coxa. O clube é o mais antigo do Paraná, tendo completado 100 anos no dia 12 de outubro de 2009. O mascote representa assim toda a tradição do Coritiba no estado do Paraná.