quinta-feira, 6 de maio de 2010

Batalhas Épicas do Futebol


1 – Manchester United 2 x 1 Bayern de Munique – Final da Liga dos Campeões de 1999

Seria um típico exemplo do amarrado futebol europeu. O Bayern fez 1 x 0 no primeiro tempo e passou a jogar numa retranca fenomenal, tamanha a superioridade técnica do time do Manchester. E conseguiu segurar o resultado aos trancos e barrancos, até os 45 do segundo tempo, quando num lance que até o goleiro Schmeichel foi para a área tentar cabecear, Sheringham empatou.
Qualquer time ficaria aliviado em conseguir levar o jogo para a prorrogação, mas aquele time do Manchester jogava para a frente, sempre. No lance seguinte, conseguiu um escanteio que resultou no gol da virada, marcado por Solskjaer.
2 – Palmeiras 3 x 4 Vasco – Final da Copa Mercosul de 2000
Tido por muitos como a maior virada de tod os tempos. O Palmeiras perdera seu maravilhoso time que conquistara a Libertadores no ano anterior, era o fim da parceria com a Parmalat, mas apesar do time sem muito talento, conseguiu chegar à final da Mercosul contra o Vasco, de Romário, Juninho e outros.
Apesar da superioridade técnica do Vasco, o primeiro jogo da final foi um empate. No segundo jogo, após um primeiro tempo de apagão do time vascaíno, o Palmeiras foi para o intervalo com o inacreditável placar de 3 x 0. A torcida palmeirense já contava com o título, porém, havia um gênio do futebol vestindo a camisa vascaína.
Vasco consegue dois pênaltis, e Romário converte ambos. Para complicar, o Vasco tem um jogador expulso, mas acaba conseguindo o empate no finalzinho. E para coroar a virada, nos acréscimos, sempre ele,Romário, vira o jogo. Vasco campeão de forma inacreditável.
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3 – Liverpool 3 x 3 Milan – Final da Liga dos Campeões de 2005

O aguerrido Liverpool chegara á final da Liga dos Campeões contra o timaço do Milan, e é recebido com um primeiro tempo impecável milanês, que impõe um 3 x 0. Tudo perdido?
Não para Gerrard e companhia, que voltam renovados para o segundo tempo, e conseguem o empate, levando o jogo para a prorrogação e os pênaltis. Aí brilha a estrela do goleiro Dudek e o Liverpool, contra tudo e contra todos, conquista mais uma Liga dos Campeões.

4 – Náutico 0 x 1 Grêmio – Última rodada da fase final da série B do Brasileirão 2005

A chamada “Batalha dos Aflitos” é quiçá um dos feitos mais inacreditáveis do futebol mundial, pela carga de drama e adversidade que o Grêmio precisou superar para voltar à série A.
Naquele dia, o Grêmio jogava pelo empate para retornar à elite do futebol brasileiro. Apenas a vitória interessava ao Náutico, que jogava em seu caldeirão, o Estádio dos Aflitos. No outro jogo do grupo, o Santa Cruz liquidava a Portuguesa e se garantia na elite, ou seja, apenas um dos protagonistas da batalha se classificaria.
O Náutico parte para cima do Grêmio, e consegue um pênalti no primeiro tempo. E o desperdiça, mas a confiança de sua torcida não se abala. No meio do segundo tempo, o Grêmio tem um jogador expulso e o juiz marca pênalti a favor do Náutico. Uma confusão enorme se segue, e no final, os gaúchos ficam com SETE jogadores em campo contra 11 do Náutico, e ainda com um pênalti contra. Mas o inacreditável acontece, o goleiro gremista Galatto defende a cobrança.
Mesmo assim, parecia impossível o Grêmio segurar o resultado com 7 jogadores apenas. Para piorar, o juiz dá quase 20 minutos de acréscimo. Eis que, após a expulsão de um jogador do Náutico por falta violenta, num lance de pura malandragem, o time gremista cobra rápido a falta e o meia Anderson entra livre na área e toca na saída do goleiro. Grêmio 1 x 0, silenciando o incrédulo estádio. Este jogo virou até DVD.

5 – Alemanha 3 x 3 França – Semifinal da Copa do Mundo de 1982

Este jogo só confirmou como a Alemanha é uma seleção que nunca se entrega, mesmo nas adversidades. O tempo normal do jogo terminou 1 x 1, mas o melhor viria na prorrogação. O talentoso time francês, comandado por Platini, Tigana e Giresse, em dois lances geniais, faz 3 x 1 e todos crêem que pela primeira vez, a França irá a uma final de Copa.
Menos os alemães, claro. Com um time apenas aguerrido, e seu principal ídolo Rummenigge jogando machucado, os alemães conseguem um empate heróico com direito a gol de bicicleta, e depois, nos pênaltis, se classificam para a final.

6 – França 2 x 1 Itália – Final da Euro 2000

A conquista da Euro 2000 teve um toque de drama para os franceses. Após tomar um gol, a França se lançou ao ataque, para esbarrar na forte retranca italiana. Quando já não havia mais esperança na torcida, eis que a bola sobra para Wiltord, que meio sem ângulo, consegue empatar e levar o jogo para a prorrogação, aos 48 do segundo tempo.
O filme se repete na prorrogação, a França tentando a vitória, a Itália querendo os pênaltis. Após linda jogada de Pires, o cruzamento encontra Trezeguet, que marca um lindo gol. Como valia a morte súbita, o gol deu o título à França. A vingança italiana viria 6 anos depois, numa final que todos sabemos como foi.

7 – Brasil 2 x 2 Argentina – Final da Copa América 2004

Não poderia faltar um Brasil x Argentina aqui, e este foi sem dúvida um dos melhores. O jogo seguia amarrado em 1 x 1, faltando alguns minutos para o final. Tevez desempata para a Argentina. Na seqüência do lance, faz firulas para prender a bola.
Aos 48 minutos, quando tudo parecia perdido, uma bola levantada na área sobra para Adriano, e o Imperador não perdoa, decretando o empate. Com essa moral toda, não poderia dar outro resultado nos pênaltis.

8 – Guarani 3 x 3 São Paulo – Final do Campeonato Brasileiro de 1986

Na provavelmente decisão mais emocionante da história dos campeonatos brasileiros, o equilíbrio era total. O Guarani havia formado um dos maiores times de sua história, comandado por Evair, João Paulo e Marco Antônio Boiadeiro, e decidia em casa, após empate em 1 x 1 no primeiro jogo, contra o São Paulo do artilheiro Careca.
Após novo empate em 1 x 1 no tempo normal, momentos de intenso sofrimento aguardavam os torcedores de ambos times. Pita desempata para o São Paulo logo no começo da prorrogação, mas o Guarani não desiste e vira o jogo com gols de Boiadeiro e João Paulo. Nos últimos segundos, quando tudo parecia definido, o zagueiro Vagner, do São Paulo, dá um chutão em direção à área do Guarani, e na disputa de bola, esta sobra limpa para Careca fuzilar Sérgio Néri e empatar a decisão. Nos pênaltis, o São Paulo garante o bicampeonato brasileiro.

9 – Palmeiras 5 x 1 Grêmio – Quartas de final da Libertadores de 1995

Um dos maiores quase-feitos da história. Após perder o primeiro jogo em Porto Alegre por 5 x 0, o Palmeiras precisava dar o troco em casa para tentar a classificação, algo que muitos já consideravam como perdida. E para piorar, o Grêmio ainda saiu na frente no segundo jogo.
A missão parecia então mais do que impossível, o Palmeiras precisava marcar nada menos que 6 gols. Um a um, o time alviverde foi fazendo o seu placar, até que aos 40 do segundo tempo, conseguiu fazer o quinto gol. Restavam 5 minutos para tentar o gol que levaria o jogo aos pênaltis, mas desta vez o Grêmio conseguiu segurar o resultado.
O que se seguiu após o apito foi o pranto dos jogadores palmeirenses e o aplauso retumbante da torcida presente ao Parque Antarctica, em reconhecimento ao esforço dos atletas.

10 – Atlético Mineiro 2 x 3 Flamengo – Semifinal do Campeonato Brasileiro de 1987

O Galo tinha a melhor campanha dentre todos os times participantes do Brasileirão, e jogava as semifinais contra o rubro-negro, tendo a vantagem de dois resultados iguais. No primeiro jogo, o Flamengo vencera no Maracanã por 1 x 0. Confiante que reverteria o resultado no Mineirão, o Galo parte para cima do Flamengo, mas em duas bobeadas de sua defesa, Zico e Bebeto fazem 2 x 0 para o Flamengo, resultado do primeiro tempo.
Para piorar, Paulo Roberto, do Atlético, é expulso ainda no primeiro tempo. Na etapa final, o Flamengo aproveita a vantagem numérica, mas perde gols feitos. Num contra-ataque, o Atlético consegue um pênalti e Chiquinho diminui. Empurrado pela torcida enlouquecida, os mineiros conseguem o empate após linda jogada individual de Sérgio Araújo.
Ainda havia muito tempo, o Flamengo parecia não ter forças e o Atlético pressionava cada vez mais. Eis que numa bola roubada no meio campo, Renato Gaúcho recebe, e arranca num último fôlego, deixa o zagueiro para trás, dribla o goleiro e cala o Mineirão, levando o rubro-negro à decisão.
Visto no PapodeHomem

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